sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Religião é como a nossa mãe.


 
Religião é como a nossa mãe.

Mesmo que não seja bonita, nós achamos que é.

E mesmo que não a achemos bonita, nós gostamos dela e não a trocamos por nenhuma outra mãe de quem quer que seja.

Podemos não achar nossa mãe mais bonita do que a mãe dos outros, mas certamente a achamos melhor para nós.

Isso não quer dizer que a mãe dos outros não seja bonita.
Também não quer dizer que o outro não tenha o direito de elogiar a própria mãe.

 Bem educados, nós falamos bem, elogiamos, gostamos de nossa mãe, mas respeitamos, elogiamos e admiramos também os outros e as mães deles.

Só os moleques falam mal e ridicularizam o outro e a mãe do outro.
Pessoas bem educadas, arranjam um elogio bonito para a sua mãe  e um elogio bonito para a mãe do outro.

Religião é como mãe.

Se a gente tem uma, a gente não a troca por nenhuma outra.

E se o outro tem e gosta  dela a gente aplaude.

Pessoas bem educadas sabem conviver com a sua própria mãe e com a mãe dos outros. Crentes bem educados sabem conviver com a sua própria Igreja e com a Igreja dos outros.

Só os fanáticos e mal educados gostam de falar mal da Igreja do outro e de colocar a sua acima de qualquer outra Igreja.

Só os mal educados e mal instruídos na fé, não aceitam dialogar nem orar juntos. Só eles são contra o ecumenismo. Mas quem tem mãe sabe a importância de ser filho.

Amemos nossas Igrejas, mas respeitemos as Igrejas dos outros, se quisermos de fato ir para o céu.

Religiosos mau caráter, acaba criando guerras e destruindo a paz em nome da sua mãe que ele acha que é a única.

Religião verdadeiramente vitoriosa não é a que faz mais adeptos e arrecada mais fundos e, sim, a que sabe fazer mais caridade e respeita melhor as mães dos outros.
(Padre Zézinho)



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