segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ENQUANTO HOUVER SOL

Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá...
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá...
Enquanto houver sol, enquanto houver sol


(Sérgio Britto
Interpretação: Grupo Titãs)

*** Dia das Mães ***


A Mulher nasce "Mãe"

Ela passa por várias fazes como Mãe
 Mãe das bonecas,
 Mãe dos filhos,
Mãe do marido
Mãe dos sobrinhos
e por fim Mãe dos seus pais.

Mesmo que não tenha gerado um só filho, seu instinto materno
continua latente, forte.
Torna-se então Mãe de tudo que toca e ama.
Seja um simples animalzinho, um livro que escreva, flores que planta
ou algo que sua criatividade dá vida.

E... toda Mãe é tambem Filha...

Fantasmas

Enquanto esses
velhos fantasmas
me ouvem
e me aplaudem
refaço meu personagem,
repriso o espetáculo
repenso minhas loucuras
Depois, sei, no camarim
irei vestir-me de branco
com o selo da esperança
cunhado em meu peito
estarei pronta para
o lânguido repouso
livre e leve
sob a guarda
de um anjo sem rosto
(Ana Wagner)

Um Casal Exemplar



À minha eterna companheira....

 Vasculhei todo o vernáculo procurando....
As palavras mais bonitas para exaltar as tuas virtudes 
e traçar o teu perfil.
Só encontrei as mesmas que mil vezes foram ditas,
e que repetirei sempre muitas outras vezes, mais que mil!

Tu sabes que eu te amo tanto,
E que esse amor é tão imenso,
Que permite avaliar o quanto,
Eu vivo por ele e só em ti eu penso.

A cada ano que somamos,
Em novo soneto é dedicado,
Registrando o quanto nos amamos,
Porque amar não é pecado!
 (Abelino N. Vieira)

Poema escrito pelo Sr Abelino, para sua esposa Julieta,
no dia 03/03/2011 ao completarem 68 anos de casados.
Abelino N. Vieira – Data de nascimento => 31/05/1919
Julieta C. Vieira – Data de nascimento => 28/06/1919
Data de casamento => 03/03/1943
 

Dualidade


Carrego dentro de mim dois altares:
Num, ara dos meus sacrifícios, arde
A dor do meu amor ido além mares;
No outro, um círio é meu sol da tarde...

Em cada um, meus desejos eu deponho:
No lençol da noite, deito pagã
E acordo sob um sol que me faz sonho,
No linho, onde dou-me na manhã...

Entre o profano e o céu eu me parto,
Dançando ora ao som de pecados
Ora em compasso da bendita lira.  

São meus altares, onde eu me reparto:
Aos anjos, me concedo aos bocados;
Ao diabo, só o que de mim me tira...
(Lizete Abrahão)